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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Começou a construção do Centro de Saúde da Quinta do Conde

“A luta dos quintacondenses valeu a pena”
Já começaram os trabalhos de limpeza de terreno e abate de pinheiros na Quinta do Conde para o início das obras do futuro centro de saúde local. Depois de três acções de protesto, e muitas reivindicações manifestadas, a comissão de utentes de saúde da Quinta do Conde sente que “conseguiu”.
Texto: Eloísa Silva [eloisasilvasfm@gmail.com]A luta dos habitantes da freguesia, e do concelho, “acabou por conseguir resultados”. Os quatro aspectos reivindicativos acabaram por ter evolução nos últimos dias sendo que os mais importantes se centravam na construção do centro e no reforço do quadro clínico. Vitor Antunes assegura que “a construção já arrancou e temos também a garantia do aumento do número de médicos para cinco”. Apesar da extensão de saúde registar mais de 20 mil utentes inscritos os esforços são considerados “positivos”. De acordo com as últimas informações, por parte do Ministério da Saúde, está também em vista a criação de uma Unidade de Saúde Familiar na freguesia, o que irá permitir abranger cerca de nove mil utentes mas deixar sem resposta, ainda, 10 mil pessoas. O presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, reportando-se ao exemplo da USF de Castelo, acredita que “criar na Quinta do Conde uma unidade com estas características será uma mais valia mas, para resolver o problema, era preciso triplicar os recursos humanos. Haja vontade política e capacidade financeira”. Augusto Pólvora vê com agrado os avanços do Ministério da Saúde perante um processo que “já está atrasado três anos” e lamenta que, relativamente ao SAP de Sesimbra, continue sem haver qualquer deliberação. “Continuamos a aguardar a resposta formal à reclamação que fizemos no âmbito da discussão pública das redes de urgência e a única coisa que temos certa é que o Serviço de Atendimento Permanente não vai fechar e que ainda não está definido o modelo que melhor servirá Sesimbra”. Mais acrescenta o autarca que “com uma população de 50 mil habitantes, uma população flutuante de mais 100 ou 150 mil e uma população turistica importante as actuais condições são manifestamente insuficientes para dar resposta às necessidades (…) Justifica-se, claramente, a instalação de um serviço de urgência básico, estamos disponíveis para ceder um terreno para esse fim e achamos que esse serviço deve ficar na zona de Santana ou Cotovia para poder servir melhor a população do concelho. É por isso que nos vamos continuar a debater”, concluiu.A comissão de utentes de saúde da freguesia da Quinta do Conde diz-se “um parceiro responsável” e, por isso, Vitor Antunes garante que “perante as concertações achamos por bem, a médio prazo, não fazer nada além de esgrimir argumentos nas instâncias próprias. Vamos estar atentos mas também vamos ser optimistas e acreditar!

Jornal Regional

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