População aplaude inauguração de túnel
2009-07-31
Com uma extensão de dois quilómetros, o nó desnivelado da Quinta do Conde, Sesimbra, abriu quinta-feira dia 30 de julho 2009, ao trânsito com aplausos da população. Situado na Estrada Nacional (EN) 10, o túnel facilitará a vida aos automobilistas.
A obra era reivindicada há mais de 20 anos e, por isso, após a abertura ao tráfego automóvel, dezenas de populares esperaram alguns minutos pela passagem do primeiro carro. As palmas foram dirigidas ao condutor de um automóvel vermelho que decidiu aventurar-se.
"Vai facilitar bastante e retirar o trânsito que se acumulava aqui de manhã e à tarde, com filas enormes", diz a quintacondense Inês Correia, de 28 anos. "Já devia ter sido feito há mais tempo. Isto era um horror", nota também Domingos Peralta, de 69 anos.
"Era um ponto negro em termos de acessibilidade", lembrou ao JN o presidente da Câmara de Sesimbra, Augusto Pólvora. Os 12 a 13 acidentes graves que ocorriam por ano naquele local comprovam esse facto.
O antigo cruzamento, com semáforos, privilegiava o tráfego de atravessamento e já não permitia escoar o trânsito das laterais. "As pessoas demoravam cerca de 40 minutos a chegar da saída da auto-estrada em Coina à Nacional 10", realça o edil, acrescentando que a nova estrutura "vai resolver a situação por muitos anos".
"A semaforização que existia ultimamente estava para além do seu limite de capacidade", referiu também Jorge Bernardo, presidente da Estradas de Portugal, empresa responsável pela construção do nó desnivelado, pela criação da rotunda de acesso à Quinta do Conde e pela intervenção na rotunda da "Cova dos Vidros", junto ao Parque da Vila, o segundo acesso existente àquela localidade a partir da EN 10.
"Tem capacidade para nos próximos tempos suportar a procura", adiantou o responsável, na inauguração do túnel, onde foi assinado o contrato de consignação da obra da escarpa sobre o Porto de Sesimbra, na EN 378.
Orçada em 2,1 milhões de euros, a intervenção, que incide num troço de 800 metros que está cortado ao trânsito por motivos de segurança, será semelhante à que foi efectuada na Arrábida para evitar a queda de pedras e deverá estar pronta no prazo de um ano.
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