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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Jantar Convívio com JERÓNIMO DE SOUSA

No próximo dia 3 de Outubro, Sábado,
irá ter lugar um Jantar Convívio com a presença do
Secretário-Geral do PCP - Jerónimo de Sousa.
O jantar tem ínicio marcado para as 19h30, e poderá fazer a sua inscrição no CT da Quinta do Conde e no CT de Sesimbra.
Apareça

sábado, 26 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A foto que chocou o mundo - Prémio Pulitzer‏


A carreira é feita à sombra da violência na África do Sul, na luta dos negros (e alguns brancos) contra o Apartheid, nas represálias de polícias e bandidos, gangs e justiceiros, na guerra entre zulus e o ANC, nas atrocidades cometidas por todos. Por ter passado tanto tempo a documentar os horrores sul-africanos, o grupo de fotógrafos em que estava incluído Kevin Carter e o seu amigo de infância, Ken Oosterbrock, passou a ser conhecido como «Bang Bang Club».
Quando Carter parte para o sul do Sudão, em 1993, tenciona fazer uma foto-reportagem com as tropas rebeldes. Em vez disso, mal o avião aterra e ele desembarca, depara-se com centenas de homens, mulheres e crianças famintos a dirigir-se em direcção a um campo de alimentação da ONU.
Depois de tirar dezenas de fotografias, afasta-se alguns metros em direcção ao mato para «fugir à visão de todas aquelas pessoas a morrer de fome», segundo recorda o fotógrafo sul-africano de ascendência portuguesa João Silva, que faz parte do «Bang Bang Club» dos tempos da África do Sul e acompanhou Carter no Sudão.
É Silva quem posteriormente contará o que se passou com Carter quando se sentou à sombra da árvore depois de tirar a foto da menina: «Acendeu um cigarro, falou com Deus, chorou. Depois disso ficou deprimido, dizia que só queria abraçar a filha».
O impacto da foto foi tremendo. O New York Times recebeu tantas cartas de leitores a querer saber o que tinha acontecido à criança que se viu forçado a publicar uma nota onde informava «desconhecer o seu destino».
The Show Must Go On. O prémio aumenta a auto-confiança de Carter: editores de revistas em Nova Iorque querem conhecê-lo, as miúdas começam a interessar-se por aquele tipo sempre vestido de calças de ganga preta e t-shirt branca, as portas da fama abrem-se de par em par e ele acaba por ser contratado pela prestigiada agência Sygma.
«A pressão de estar sempre onde está a acção, o medo de que as suas fotografias não fossem suficientemente boas, a lucidez existencial ganha por sobreviver a tanta violência e as drogas que usava para minar essa lucidez», segundo a interpretação do jornalista Scott MacLeod, do Times, estão na base da «meteórica ascensão e queda» de Kevin Carter, «a prova de que nem todas as tragédias possuem uma dimensão heróica.»
Dois serviços falhados arrastam-no novamente para a depressão. Na cobertura da visita de Mitterrand à África do Sul, atrasou-se a enviar as fotos; quando finalmente chegaram, a Sygma não as publicou por considerar que não tinham a «qualidade desejável». À segunda oportunidade, um serviço em Moçambique não deu em nada porque, depois de passar seis dias no país, Carter perdeu os rolos no Aeroporto e nunca mais os encontrou. Recordam os amigos que foi na sequência destes dois falhanços – e dos problemas de dinheiro – que Carter começou a falar abertamente em suicídio. Muitos colegas aconselharam-no a marcar consulta no Psicólogo.
A morte em serviço do seu melhor amigo, Ken Oosterbrock, arrasou-o por completo. Oosterbrock, grande fotógrafo, vencedor como ele de um Pulitzer, era o seu oposto: «Ken era aquele tipo bem casado e com a vida organizada, mas Carter era caótico, sempre a trocar de mulher e, pelo meio, pai de uma criança que não planeara», de acordo com um dos seus colegas dos tempos do «Bang Bang Club».
O bilhete que escreveu antes de morrer: «Estou deprimido, sem telefone, sem dinheiro para pagar a renda, sem dinheiro para ajudar ao sustento da minha criança, sem dinheiro para pagar as dívidas, sem dinheiro! Sou assombrado pelas vívidas memórias de mortes e cadávares e raiva e dor, de crianças feridas e esfomeadas, de loucos que assassinam alegremente, alguns deles polícias (…). A dor de viver ultrapassa a alegria ao ponto em que esta deixa de existir.»
E depois, recordando o amigo falecido: «Vou partir para me juntar ao Ken – se eu tiver essa sorte.»
A filha de Carter, Megan, tem uma visão muito diferente da fotografia premiada: «Eu vejo a criança em sofrimento como o meu pai. E o resto do mundo é o abutre.»

domingo, 20 de setembro de 2009

É DOCE




É DOCE
É doce repetir teu nome,
sussurrar baixinho que te amo,
escutar tua voz, te imaginar comigo.
É doce acordar contigo,
fantasiar mil sonhos todos lindos.
E nos teus braços me sentir mulher.
Assim como é tão doce ler o que escreves,
cerrar os olhos e te sentir comigo,
adormecer feliz e despertar sorrindo
porque mesmo sonhando,
estiveste aqui.
É doce te mandar mil beijos sonhar contigo e
cheia de desejos,
não dizer nada por pudor ou
medo de despertar do sonho outra vez.
Mas outra vez é doce repetir teu nome,
ainda que somente o meu amor te chame,
porque também é doce sentir sede e
fome de despertar contigo em cada amanhecer.

ADQC




terça-feira, 8 de setembro de 2009

VITOR ANTUNES- CDU







Recordo e sublinho, que o meu percurso de vida na Quinta do Conde, sobretudo depois de 1982, comporta significativa dedicação à causa pública, um exercício de cidadania que aconselho, designadamente a participação empenhada em colectividades, instituições e movimentos cívicos para objectivos concretos.
A Associação de Desenvolvimento (ADQC), o Centro Comunitário, o “Conde 2”, a Comissão de Utentes da Saúde (constituída em 1999); a Comissão de Vítimas do Cruzamento da EN10 com a Avenida Principal (1991); a Comissão por telefones na Quinta do Conde (1991); o Grupo de Trabalho pela estação fixa de Correios (1993); a petição à Assembleia da República que originou a Lei 91/95, visando resolver o problema dos “Avos do Pinhal do General”; os símbolos heráldicos da Quinta do Conde (1999); os nomes das ruas da Quinta do Conde (1993); a organização das primeiras cinco edições da Feira Festa; …
Os meus trabalhos na comunicação social regional (Voz do Barreiro, Sesimbrense, Raio de Luz, A Voz da Quinta do Conde, Sesimbra FM, Jornal de Sesimbra, Fórum, …) pautaram-se pela exaltação das potencialidades da Quinta do Conde, sem prejuízo do carácter eminentemente reivindicativo que a maioria consubstanciava.
Nas associações, nos grupos informais ou nos jornais, integrei ou constituí grupos sólidos e dinâmicos que levaram por diante os objectivos estabelecidos.
É o que acontece agora com a lista da CDU à Freguesia da Quinta do Conde. Pessoas comprovadamente dedicadas à causa pública, pessoas que dão garantias de bom trabalho.A Quinta do Conde está diferente. Mudou, para melhor, nos últimos anos. Mas pode mudar mais, se nos unirmos em torno dos objectivos comuns, designadamente por uma Quinta do Conde com mais e melhor saúde; mais segura; mais justa e mais igualitária; mais cooperante e mais solidária; com mais escolas e melhor ensino; com mais espaços verdes e melhores equipamentos; uma Quinta do Conde onde crianças, jovens, adultos e idosos se sintam bem e da qual todos nos possamos orgulhar.
Capacidade e rigor na gestão; determinação e unidade na acção; vontade de trabalhar, de ouvir e de gerar consensos, não são promessas vãs, são atributos desta equipa que quer outorgar à Quinta do Conde a dignidade e o respeito que os seus habitantes merecem.É verdade que agora todos prometem tudo. Mas, cremos que também conta o que cada um já fez. Um líder e uma equipa de confiança são a melhor garantia para uma aposta segura.
Vítor Antunes


domingo, 6 de setembro de 2009